Por Francisco Silva Filho
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Como, nas cidades de grande porte, Vitória da Conquista já dispõe de uma rotina semelhante à de todas as capitais do nosso país. Refiro-me à diversidade de clubes e a oportunidade que naturalmente é oferecida aos órgãos de imprensa que faz um trabalho de informação aos seus ouvintes e torcedores; dando desta forma, uma qualidade às emissoras de rádio nas suas programações esportivas diárias, semelhantes à das grandes emissoras do país. Essa diversidade oportuniza as rádios e seus programas esportivos em terem pessoas ou profissionais, desenvolvendo um trabalho de setorismo, ou seja: o profissional que cuida única e exclusivamente de determinado clube, dando os furos de reportagens daquela equipe.
Mas, há uma grande incógnita que nos sobressalta, e, uma pergunta que não quer calar, mas, há que necessariamente ser feita: até quando a paciência e a abnegação dos dirigentes do ECPP Vitória da Conquista, assim como, os dirigentes do agora Serrano vai suportar tanta indiferença que os torcedores conquistenses têm demonstrado para com esses dois clubes, não freqüentando o estádio? A pergunta se faz pertinente, pois, os investimentos feitos pelo Conquista para fazer frente ao certame que ora participa, teve um salto quantitativo da ordem de R$ 60 mil mensal, que era para solver os gastos com a folha de pagamento no campeonato baiano; para os atuais quase R$ 200 mil mensais no atual campeonato da série C.
No início do campeonato atual, os torcedores reclamavam que não iam ao estádio porque estava muito frio, reclamavam que o preço do ingresso era caro, reclamavam que não estava sendo comercializadas bebidas no estádio, reclamavam enfim, que não estavam sendo disponibilizados os ingressos da “sua nota é um show”. Pois bem, neste e último jogo do Conquista o ‘vale esmola’ do governo estadual foi disponibilizado para troca nos postos credenciados. O que se viu? Não compareceram os torcedores para efetuarem a troca, ou melhor, pouquíssimos foram os torcedores que compareceram. E nas bilheterias? Menos de dois mil torcedores compraram ingressos; isso acabou por proporcionar uma miserável renda de pouco mais de R$ 17 mil. Como pode uma diretoria proporcionar um futebol de qualidade para um público que se mostrou tão exigente, - ao nível inclusive, de torcidas de times como o Furacão ou mesmo o Coxa – e não dar a respectiva contrapartida?
O Serrano, por sua diretoria, que tem no Pena o seu referencial, também está com o mesmo pepino nas mãos. O time rubro-verde tem se esmerado também em contratações de peso, grandes nomes em sua lista, que é encabeçada pelo próprio técnico, o Zanata, que tem uma grande folha de serviços prestada ao futebol baiano assim como, ao futebol brasileiro. Qual foi o público que compareceu ao Lomantão no sábado (23/08)? Pouco mais de 400 expectadores, para proporcionar uma renda (?) de R$ 2.038 mil (dois mil e trinta e oito reais).
Minha gente! Meus irmãos conquistenses! Ponham a mão na consciência! Nós, que levamos uma vida inteirinha sem ter um time que nos representasse com a dignidade que o povo “Mongoió” merecia e sempre mereceu, temos agora um time, que nos deu provas da sua competência, tem nos honrado dentro, como também, fora dos nossos domínios; tem, sobretudo, levado o nome da nossa cidade para além fronteiras do nosso estado. Ontem, na Rádio Guaíba de Porto Alegre, deixou-me feliz ouvir daqueles que fazem o programa esportivo naquela rádio, dizerem que o ECPP Conquista estava em nono lugar no ranking do campeonato da série C do brasileiro. Fiquei contente, como ficaria ou ficou contente qualquer outro conquistense que tenha ouvido a mesma emissora gaúcha. Os times que hoje protagonizam a série C são vistos como grandes emergentes, desses times é que saem os grandes nomes para o futebol nacional e até para o internacional, como é o caso do Alexandre Pato, que saiu do interior do Paraná, de um time que disputava a série C e foi para o Internacional, e agora é estrela no mundo do futebol europeu com todas as honras que um grande astro merece na Europa.
O Conquista, assim como, o Serrano, só será grande e poderá mostrar a sua pujança se, nós torcedores conquistenses, de forma independente, honrar os dois times, amando-os como dois representantes nossos, não levando em conta as cores da nossa preferência; quanto a isso, deixemos para os novos torcedores que estão sendo forjados, para que, quando crescidos, demonstrem as suas rivalidades. Já, nós outros, velhos e combalidos, amemos tanto o ECPP Vitória da Conquista, assim como o Serrano, como se nossos filhos fossem; e quando um dia acontecer esses dois disputarem uma partida valendo pelo certame baiano, estaremos, pois, todos lá imparciais, deixemos a rivalidade para os novos, novíssimos torcedores que se formarão a partir de agora! E que haja, por vontade da força do torcedor conquistense o mais novo e mais significativo “CLÁSSICO DERBY” no futebol baiano e conquistense!
Francisco Silva Filho – Curitiba-PR
Mas, há uma grande incógnita que nos sobressalta, e, uma pergunta que não quer calar, mas, há que necessariamente ser feita: até quando a paciência e a abnegação dos dirigentes do ECPP Vitória da Conquista, assim como, os dirigentes do agora Serrano vai suportar tanta indiferença que os torcedores conquistenses têm demonstrado para com esses dois clubes, não freqüentando o estádio? A pergunta se faz pertinente, pois, os investimentos feitos pelo Conquista para fazer frente ao certame que ora participa, teve um salto quantitativo da ordem de R$ 60 mil mensal, que era para solver os gastos com a folha de pagamento no campeonato baiano; para os atuais quase R$ 200 mil mensais no atual campeonato da série C.
No início do campeonato atual, os torcedores reclamavam que não iam ao estádio porque estava muito frio, reclamavam que o preço do ingresso era caro, reclamavam que não estava sendo comercializadas bebidas no estádio, reclamavam enfim, que não estavam sendo disponibilizados os ingressos da “sua nota é um show”. Pois bem, neste e último jogo do Conquista o ‘vale esmola’ do governo estadual foi disponibilizado para troca nos postos credenciados. O que se viu? Não compareceram os torcedores para efetuarem a troca, ou melhor, pouquíssimos foram os torcedores que compareceram. E nas bilheterias? Menos de dois mil torcedores compraram ingressos; isso acabou por proporcionar uma miserável renda de pouco mais de R$ 17 mil. Como pode uma diretoria proporcionar um futebol de qualidade para um público que se mostrou tão exigente, - ao nível inclusive, de torcidas de times como o Furacão ou mesmo o Coxa – e não dar a respectiva contrapartida?
O Serrano, por sua diretoria, que tem no Pena o seu referencial, também está com o mesmo pepino nas mãos. O time rubro-verde tem se esmerado também em contratações de peso, grandes nomes em sua lista, que é encabeçada pelo próprio técnico, o Zanata, que tem uma grande folha de serviços prestada ao futebol baiano assim como, ao futebol brasileiro. Qual foi o público que compareceu ao Lomantão no sábado (23/08)? Pouco mais de 400 expectadores, para proporcionar uma renda (?) de R$ 2.038 mil (dois mil e trinta e oito reais).
Minha gente! Meus irmãos conquistenses! Ponham a mão na consciência! Nós, que levamos uma vida inteirinha sem ter um time que nos representasse com a dignidade que o povo “Mongoió” merecia e sempre mereceu, temos agora um time, que nos deu provas da sua competência, tem nos honrado dentro, como também, fora dos nossos domínios; tem, sobretudo, levado o nome da nossa cidade para além fronteiras do nosso estado. Ontem, na Rádio Guaíba de Porto Alegre, deixou-me feliz ouvir daqueles que fazem o programa esportivo naquela rádio, dizerem que o ECPP Conquista estava em nono lugar no ranking do campeonato da série C do brasileiro. Fiquei contente, como ficaria ou ficou contente qualquer outro conquistense que tenha ouvido a mesma emissora gaúcha. Os times que hoje protagonizam a série C são vistos como grandes emergentes, desses times é que saem os grandes nomes para o futebol nacional e até para o internacional, como é o caso do Alexandre Pato, que saiu do interior do Paraná, de um time que disputava a série C e foi para o Internacional, e agora é estrela no mundo do futebol europeu com todas as honras que um grande astro merece na Europa.
O Conquista, assim como, o Serrano, só será grande e poderá mostrar a sua pujança se, nós torcedores conquistenses, de forma independente, honrar os dois times, amando-os como dois representantes nossos, não levando em conta as cores da nossa preferência; quanto a isso, deixemos para os novos torcedores que estão sendo forjados, para que, quando crescidos, demonstrem as suas rivalidades. Já, nós outros, velhos e combalidos, amemos tanto o ECPP Vitória da Conquista, assim como o Serrano, como se nossos filhos fossem; e quando um dia acontecer esses dois disputarem uma partida valendo pelo certame baiano, estaremos, pois, todos lá imparciais, deixemos a rivalidade para os novos, novíssimos torcedores que se formarão a partir de agora! E que haja, por vontade da força do torcedor conquistense o mais novo e mais significativo “CLÁSSICO DERBY” no futebol baiano e conquistense!
Francisco Silva Filho – Curitiba-PR
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