Os professores estão incluídos na categoria de maior risco de contrair enfermidades da voz. As alterações são de diferentes tipos e graus de severidade, mas as principais são a rouquidão e os calos nas cordas vocais. Entre os fatores de risco para os problemas de voz, destacam-se as condições inadequadas do ambiente de trabalho, elevada jornada de trabalho, falta de conhecimento quanto ao uso correto da voz e a baixa procura por atendimento especializado. Isso é o que mostram Eduardo José dos Reis e equipe da Universidade Federal da Bahia em um estudo que buscou identificar fatores associados às alterações vocais em professoras da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista (BA).
Participaram do trabalho 747 professoras da rede municipal de ensino. De acordo com artigo publicado na edição de junho de 2008 dos Cadernos de Saúde Pública, “as alterações vocais, além do impacto sobre a saúde do professor, afetam negativamente seu desempenho nas atividades de ensino, constituindo-se numa fonte permanente de frustração, insatisfação e estresse, e, não raro, de afastamento temporário ou permanente da sala de aula, o que contribui para a diminuição da qualidade de vida dos docentes e do processo de ensino-aprendizagem”.
Os pesquisadores constataram que a queixa de rouquidão nos últimos seis meses foi referida por 59,2% das professoras e a do diagnóstico médico de calo nas cordas vocais, por 12,9%. O problema estava diretamente associado a trabalhar por pelo menos 24 horas em sala de aula, trabalhar em mais de uma escola e fazer força para falar. A queixa de calo nas cordas vocais estava associada a trabalhar por pelo menos 5 anos como docente, trabalhar em mais de uma escola, trabalhar em outra atividade além da docência e fazer força para falar.
Segundo os especialistas, os fatores associados à ocorrência de alterações vocais, apontados no trabalho, devem ser considerados na formulação e na execução de medidas preventivas do adoecimento vocal das professoras. “O hábito vocal inadequado de fazer força para falar estava fortemente associado às queixas de alterações vocais investigadas. Este hábito provavelmente é utilizado para demonstrar firmeza e autoridade junto aos alunos e para vencer a competição sonora do ruído ambiental nas escolas. Freqüentemente, professores apresentam conduta e hábitos inadequados e desconhecem os cuidados preventivos relativos à voz, o que pode contribuir para instalação de um distúrbio vocal. Portanto, promover treinamento e preparação para o uso adequado da voz aos docentes pode contribuir para reduzir a ocorrência de alterações vocais nesse grupo ocupacional”, ressaltam no artigo.
Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)
Participaram do trabalho 747 professoras da rede municipal de ensino. De acordo com artigo publicado na edição de junho de 2008 dos Cadernos de Saúde Pública, “as alterações vocais, além do impacto sobre a saúde do professor, afetam negativamente seu desempenho nas atividades de ensino, constituindo-se numa fonte permanente de frustração, insatisfação e estresse, e, não raro, de afastamento temporário ou permanente da sala de aula, o que contribui para a diminuição da qualidade de vida dos docentes e do processo de ensino-aprendizagem”.
Os pesquisadores constataram que a queixa de rouquidão nos últimos seis meses foi referida por 59,2% das professoras e a do diagnóstico médico de calo nas cordas vocais, por 12,9%. O problema estava diretamente associado a trabalhar por pelo menos 24 horas em sala de aula, trabalhar em mais de uma escola e fazer força para falar. A queixa de calo nas cordas vocais estava associada a trabalhar por pelo menos 5 anos como docente, trabalhar em mais de uma escola, trabalhar em outra atividade além da docência e fazer força para falar.
Segundo os especialistas, os fatores associados à ocorrência de alterações vocais, apontados no trabalho, devem ser considerados na formulação e na execução de medidas preventivas do adoecimento vocal das professoras. “O hábito vocal inadequado de fazer força para falar estava fortemente associado às queixas de alterações vocais investigadas. Este hábito provavelmente é utilizado para demonstrar firmeza e autoridade junto aos alunos e para vencer a competição sonora do ruído ambiental nas escolas. Freqüentemente, professores apresentam conduta e hábitos inadequados e desconhecem os cuidados preventivos relativos à voz, o que pode contribuir para instalação de um distúrbio vocal. Portanto, promover treinamento e preparação para o uso adequado da voz aos docentes pode contribuir para reduzir a ocorrência de alterações vocais nesse grupo ocupacional”, ressaltam no artigo.
Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)
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