Ingrid Betancourt era o maior trunfo das Forças Armadas Revolucionárias Colombianas (Farc). Mensagens trocadas por dirigentes das Farc, e interceptadas pelo governo colombiano recentemente, mostraram a disposição dos rebeldes de não libertá-la tão cedo.
Dada à repercussão internacional do sofrimento de Ingrid, mantida em cativeiro há mais de seis anos, ela funcionava como uma espécie de escudo para as Farc. Enquanto a tivessem em seu poder, as Farc se sentiam mais ou menos seguras de que o governo de Álvaro Uribe não investiria contra elas com força total.
Essa situação mudou desde que Ingrid e mais 14 reféns foram resgatados são e salvos esta tarde. As Farc começaram como uma força revolucionária de inspiração marxista e se tornaram ao longo dos anos um bando de malfeitores que sequestrava políticos, militares e pessoas comuns para obter dinheiro com sua liberação mais tarde, e que se aliou aos narcotraficantes.
As Farc estão em declínio acelerado. Somente este ano morreram três dos seus sete principais dirigentes: Pedro Antonio Marín, o líder máximo, velho e doente; Raúl Reyes, o número dois, e Iván Ríos, o número três, assassinado por um dos seus agentes de segurança. O governo colombiano está à vontade para esmagar o que resta das Farc, cada vez mais minada por dissiências e sem o mínimo de apoio popular.
Acossado por denúncia de compra de votos de parlamentares para mudar a Constituição e lhe assegurar o segundo mandato, o presidente Álvaro Uribe se fortalece politicamente com a libertação de Ingrid. Deixará o canto do ringue onde foi encostado nas últimas três semanas. E, se for o caso, poderá até pensar em obter um terceiro mandato. É improvável que consiga, mas não é impossível.
Atualização das 19h03 - "Primeiro quero dar graças a Deus e aos soldados da Colômbia. Foi absolutamente impecável o trabalho do Exército", disse há pouco Ingrid Betancourt à rádio Caracol, de Bogotá. "A operação não teve violência, não se disparou um único tiro".
Atualização das 19h07 - Quando resgatada, Ingrid vestia uma calça jeans, camiseta verde e usava botas. Ela e os demais reféns estavam desidratados e muito magros. Na verdade, Ingrid e mais 14 reféns foram resgatados na manhã de hoje. Há pouco ela desembarcou em Bogotá. A primeira a abraçá-la foi sua mãe.
O Globo
Dada à repercussão internacional do sofrimento de Ingrid, mantida em cativeiro há mais de seis anos, ela funcionava como uma espécie de escudo para as Farc. Enquanto a tivessem em seu poder, as Farc se sentiam mais ou menos seguras de que o governo de Álvaro Uribe não investiria contra elas com força total.
Essa situação mudou desde que Ingrid e mais 14 reféns foram resgatados são e salvos esta tarde. As Farc começaram como uma força revolucionária de inspiração marxista e se tornaram ao longo dos anos um bando de malfeitores que sequestrava políticos, militares e pessoas comuns para obter dinheiro com sua liberação mais tarde, e que se aliou aos narcotraficantes.
As Farc estão em declínio acelerado. Somente este ano morreram três dos seus sete principais dirigentes: Pedro Antonio Marín, o líder máximo, velho e doente; Raúl Reyes, o número dois, e Iván Ríos, o número três, assassinado por um dos seus agentes de segurança. O governo colombiano está à vontade para esmagar o que resta das Farc, cada vez mais minada por dissiências e sem o mínimo de apoio popular.
Acossado por denúncia de compra de votos de parlamentares para mudar a Constituição e lhe assegurar o segundo mandato, o presidente Álvaro Uribe se fortalece politicamente com a libertação de Ingrid. Deixará o canto do ringue onde foi encostado nas últimas três semanas. E, se for o caso, poderá até pensar em obter um terceiro mandato. É improvável que consiga, mas não é impossível.
Atualização das 19h03 - "Primeiro quero dar graças a Deus e aos soldados da Colômbia. Foi absolutamente impecável o trabalho do Exército", disse há pouco Ingrid Betancourt à rádio Caracol, de Bogotá. "A operação não teve violência, não se disparou um único tiro".
Atualização das 19h07 - Quando resgatada, Ingrid vestia uma calça jeans, camiseta verde e usava botas. Ela e os demais reféns estavam desidratados e muito magros. Na verdade, Ingrid e mais 14 reféns foram resgatados na manhã de hoje. Há pouco ela desembarcou em Bogotá. A primeira a abraçá-la foi sua mãe.
O Globo
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