A poliomielite ou paralisia infantil, como é mais conhecida, é uma doença infecto-contagiosa viral aguda que se manifesta de diversas formas. Causada por um enterovírus, denominado poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3), é mais comum em crianças ("paralisia infantil"), mas também ocorre em adultos.
Em algumas pessoas a doença pode levar à paralisia dos músculos respiratórios e da deglutição: situação que deixa a vida do paciente ameaçada. O quadro clássico é caracterizado por paralisia flácida de início súbito e acomete geralmente os membros inferiores.
As crianças menores de cinco anos devem receber três ou mais dose da vacina oral contra a poliomielite, com um intervalo mínimo de 30 dias entre cada dose. O esquema vacinal de rotina deve ser iniciado aos 2 meses de idade.
TRANSMISSÃO
A transmissão do poliovírus "selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, o que é crítico em situações onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas; ou por via oral-oral, que ocorre através de gotas contaminadas que saem da boca ao falar, tossir ou espirrar.
Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O elevado número de crianças morando em uma mesma residência favorecem a transmissão do poliovírus.
SINTOMAS
As manifestações clínicas são variáveis, desde infecções sem sintomas ou sinais até quadros de paralisia severa, levando à morte. Somente as formas paralíticas apresentam manifestações como instalação súbita da deficiência motora, acompanhada de febre; assimetria, comprometendo a musculatura dos membros e flacidez muscular; com diminuição ou abolição de reflexos na área paralisada.
Não existe tratamento específico, mas todos os casos com manifestações clínicas devem ser internados para acompanhamento médico.
A única medida eficaz para manter erradicada a circulação do poliovírus é de Imunização para vacinar crianças com até cinco anos de idade, o que aumenta a cobertura contra a poliomielite.
NO BRASIL
Embora existam referências de casos esporádicos de quadro clínico semelhante ao da poliomielite no final do século XIX (Lima Filho et al., 1993), essa doença começou a ser mais bem observada no país no início do século XX, no Rio de Janeiro (1907-11) e em São Paulo (1918) (Scorzelli, 1966). Surtos de considerável magnitude foram observados na década de 1930, em Porto Alegre (1935), Santos (1937), São Paulo e Rio de Janeiro (1939), refletindo possivelmente a crescente urbanização do país.
A partir de 1950, foram descritos surtos em diversas cidades do interior, e, em 1953, ocorreu no Rio de Janeiro a maior epidemia já registrada, atingindo o coeficiente de 21,5 casos por cem mil habitantes (Scorzelli, 1966). Apesar da precariedade dos dados disponíveis, Ayroza-Galvão et al. (1955), revelaram a importância crescente da doença no país. Os dados sobre a poliomielite no Rio de Janeiro, entre 1907 e 1974, foram revisados por Von Hubinger (1975).
A primeira vacina desenvolvida contra a poliomielite por Jonas Salk, no início da década de 1950, e que foi capaz de reduzir drasticamente o número de casos clínicos nos países em que foi empregada não chegou a ser utilizada em ampla escala no Brasil. Na época, os altos custos e as dificuldades operacionais para aplicação em larga escala de produto injetável acabaram adiando o uso da vacina entre nós. No final da mesma década, iria surgir a vacina oral, criada principalmente por Albert Sabin.
Em algumas pessoas a doença pode levar à paralisia dos músculos respiratórios e da deglutição: situação que deixa a vida do paciente ameaçada. O quadro clássico é caracterizado por paralisia flácida de início súbito e acomete geralmente os membros inferiores.
As crianças menores de cinco anos devem receber três ou mais dose da vacina oral contra a poliomielite, com um intervalo mínimo de 30 dias entre cada dose. O esquema vacinal de rotina deve ser iniciado aos 2 meses de idade.
TRANSMISSÃO
A transmissão do poliovírus "selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, o que é crítico em situações onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas; ou por via oral-oral, que ocorre através de gotas contaminadas que saem da boca ao falar, tossir ou espirrar.
Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O elevado número de crianças morando em uma mesma residência favorecem a transmissão do poliovírus.
SINTOMAS
As manifestações clínicas são variáveis, desde infecções sem sintomas ou sinais até quadros de paralisia severa, levando à morte. Somente as formas paralíticas apresentam manifestações como instalação súbita da deficiência motora, acompanhada de febre; assimetria, comprometendo a musculatura dos membros e flacidez muscular; com diminuição ou abolição de reflexos na área paralisada.
Não existe tratamento específico, mas todos os casos com manifestações clínicas devem ser internados para acompanhamento médico.
A única medida eficaz para manter erradicada a circulação do poliovírus é de Imunização para vacinar crianças com até cinco anos de idade, o que aumenta a cobertura contra a poliomielite.
NO BRASIL
Embora existam referências de casos esporádicos de quadro clínico semelhante ao da poliomielite no final do século XIX (Lima Filho et al., 1993), essa doença começou a ser mais bem observada no país no início do século XX, no Rio de Janeiro (1907-11) e em São Paulo (1918) (Scorzelli, 1966). Surtos de considerável magnitude foram observados na década de 1930, em Porto Alegre (1935), Santos (1937), São Paulo e Rio de Janeiro (1939), refletindo possivelmente a crescente urbanização do país.
A partir de 1950, foram descritos surtos em diversas cidades do interior, e, em 1953, ocorreu no Rio de Janeiro a maior epidemia já registrada, atingindo o coeficiente de 21,5 casos por cem mil habitantes (Scorzelli, 1966). Apesar da precariedade dos dados disponíveis, Ayroza-Galvão et al. (1955), revelaram a importância crescente da doença no país. Os dados sobre a poliomielite no Rio de Janeiro, entre 1907 e 1974, foram revisados por Von Hubinger (1975).
A primeira vacina desenvolvida contra a poliomielite por Jonas Salk, no início da década de 1950, e que foi capaz de reduzir drasticamente o número de casos clínicos nos países em que foi empregada não chegou a ser utilizada em ampla escala no Brasil. Na época, os altos custos e as dificuldades operacionais para aplicação em larga escala de produto injetável acabaram adiando o uso da vacina entre nós. No final da mesma década, iria surgir a vacina oral, criada principalmente por Albert Sabin.
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