FABIANA MASCARENHAS
fmascarenhas@grupoatarde.com.br
O uso de adesivo refletivo e selo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) nos capacetes de condutores e passageiros de motocicletas se tornou uma obrigação em todo o Brasil desde ontem, a partir da Resolução 230 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), mas ainda há muitos motociclistas que, sequer, sabem da nova nor ma.
A falta do selo do Inmetro ou dos adesivos refletivos será considerada infração grave, cuja penalidade é multa de R$ 127,69, cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retenção da moto para regularização.
As regras valem para condutores e passageiros de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.
“Eu vi divulgação no início, mas depois não ouvi falar mais.
Estava por fora dessa exigência”, assume o motociclista Wilson Serra, 22 anos. Assim como ele, outros condutores de motos também não sabiam dos novos requisitos para a utilização de capacete no País.
Inicialmente, de acordo com a Resolução nº 203 do Conselho Nacional de Trânsito, a fiscalização deveria ser feita a partir do dia 1° de janeiro, mas muitos usuários não conseguiram encontrar nas lojas da cidade os adesivos necessários.
FISCALIZ AÇÃO – Apesar da fiscalização do cumprimento das novas normas ter começado ontem, a Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET) não montou esquema especial. Em alguns pontos da cidade, inclusive, os agentes de trânsito nem sabiam que a resolução havia entrado em vigor.
O coordenador de plantão da SET, Paulo Dantas, confirmou que não houve operação especial para fiscalizar os motociclistas, informando que ela deve começar a partir de quinta, quando também será intensificada a fiscalização contra o uso de bebida alcoólica.
De acordo com as normas, somente para os capacetes fabrica dos a partir de 1º de agosto de 2007, será obrigatória a utilização de selo de certificação na parte externa e a etiqueta interna, expedidos pelo Inmetro ou por organismo por ele credenciado.
Já o uso de refletivos é necessário para todos. Será necessário que o capacete possua, nas partes traseiras e laterais, elementos refletivos de segurança.
O estudo Ver e Ser Visto no Trânsito, realizado pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), comprova a importância dos adesivos refletivos nos capacetes dos motociclistas.
O estudo simulou situações para medir as distâncias nas quais motocicletas cruzando a via, pedestres cruzando a via e automóveis estacionados em situação de emergência são avistados por um condutor à noite, quando iluminados apenas pelo farol do veículo.
Os pedestres foram detectados a 65 metros ou menos, exceto aqueles que usavam colete confeccionado com material retrorrefletivo de alta visibilidade, que foi detectado a 333 metros. Manter o farol aceso aumenta a distância que um condutor avista uma moto cruzando a via: 627 metros.
fmascarenhas@grupoatarde.com.br
O uso de adesivo refletivo e selo de certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) nos capacetes de condutores e passageiros de motocicletas se tornou uma obrigação em todo o Brasil desde ontem, a partir da Resolução 230 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), mas ainda há muitos motociclistas que, sequer, sabem da nova nor ma.
A falta do selo do Inmetro ou dos adesivos refletivos será considerada infração grave, cuja penalidade é multa de R$ 127,69, cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retenção da moto para regularização.
As regras valem para condutores e passageiros de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.
“Eu vi divulgação no início, mas depois não ouvi falar mais.
Estava por fora dessa exigência”, assume o motociclista Wilson Serra, 22 anos. Assim como ele, outros condutores de motos também não sabiam dos novos requisitos para a utilização de capacete no País.
Inicialmente, de acordo com a Resolução nº 203 do Conselho Nacional de Trânsito, a fiscalização deveria ser feita a partir do dia 1° de janeiro, mas muitos usuários não conseguiram encontrar nas lojas da cidade os adesivos necessários.
FISCALIZ AÇÃO – Apesar da fiscalização do cumprimento das novas normas ter começado ontem, a Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET) não montou esquema especial. Em alguns pontos da cidade, inclusive, os agentes de trânsito nem sabiam que a resolução havia entrado em vigor.
O coordenador de plantão da SET, Paulo Dantas, confirmou que não houve operação especial para fiscalizar os motociclistas, informando que ela deve começar a partir de quinta, quando também será intensificada a fiscalização contra o uso de bebida alcoólica.
De acordo com as normas, somente para os capacetes fabrica dos a partir de 1º de agosto de 2007, será obrigatória a utilização de selo de certificação na parte externa e a etiqueta interna, expedidos pelo Inmetro ou por organismo por ele credenciado.
Já o uso de refletivos é necessário para todos. Será necessário que o capacete possua, nas partes traseiras e laterais, elementos refletivos de segurança.
O estudo Ver e Ser Visto no Trânsito, realizado pelo Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), comprova a importância dos adesivos refletivos nos capacetes dos motociclistas.
O estudo simulou situações para medir as distâncias nas quais motocicletas cruzando a via, pedestres cruzando a via e automóveis estacionados em situação de emergência são avistados por um condutor à noite, quando iluminados apenas pelo farol do veículo.
Os pedestres foram detectados a 65 metros ou menos, exceto aqueles que usavam colete confeccionado com material retrorrefletivo de alta visibilidade, que foi detectado a 333 metros. Manter o farol aceso aumenta a distância que um condutor avista uma moto cruzando a via: 627 metros.
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