José Carlos Mesquita, Correio da Bahia
XX
Um dos destaques do Vitória da Conquista no Baianão é reforço do Vitória para o Brasileiro: o “curinga” Rafael, 24 anos. Depois de fazer nove gols no estadual, integrar a seleção eleita pela imprensa e ser escolhido como o “craque da torcida”, o ala/meia vai ser apresentado esta manhã, no Barradão. O Vitória comprou 80% dos direitos econômicos do atleta, além do federativo. O zagueiro Artur também interessa e pode ser anunciado ainda hoje.
O presidente do EC Vitória, Alexi Portela Júnior, é o principal responsável pela transferência. Ele lidera o grupo de investidores que efetuará o pagamento do atleta, cujo valor não foi revelado. O rubro-negro compromete-se a liberar para a equipe conquistense, que disputará a Série C, qualquer jogador que não esteja nos planos do técnico Vágner Mancini. Pode ser, por exemplo, o meia Narcisio, que disputou o estadual pela equipe do sudoeste baiano.
O interesse do Vitória em Rafael nasceu durante o campeonato. Alexi procurou o presidente Ederlane Amorim e também fez contato com jogador. O Vitória da Conquista pediu, inicialmente, R$500 mil, o Vitória fez a contraproposta de R$250 mil. O acerto, especula-se, ficou entre R$250 e R$300 mil. Rafael fará contrato de três anos.
O zagueiro Artur pode também ser contratado. Na conversa desta manhã, entre os presidentes Jorginho Sampaio e Ederlane Amorim, o assunto voltará à pauta. O Vitória quer o jogador de graça, mas o Conquista exige compensação financeira. O Leão também tentou o meia Kléber, porém Ederlane não aceitou.
***
pingue-pongue/rafael
CORREIO DA BAHIA – O que significa jogar em time da Série A do Brasileiro?
RAFAEL – Muito contente! Mais por ter meu trabalho de campo reconhecido por todos: torcida e imprensa. Quero continuar humilde, pés nos chão e fazer de tudo para render no meu novo clube o futebol do Primeiro Passo.
CB - Entre os familiares, como foi a receptividade com a transferência?
R - Foi como presente do Dia das Mães. A minha mãe, dona Helenita, ficou contente, meu pai, José Ferreira da Cruz, vibrou, irmãos e também a noiva (Luana Raiane). São os mais novos torcedores do Vitória (risos). Criança, torci pelo Vasco, depois tomei simpatia pelo Primeiro Passo. O meu coração agora é Vitória, mas continuarei com admiração ao Vitória da Conquista pois foi quem me profissionalisou em 2006.
CB – Quando começou o interesse do Vitória?
R – Na metade do campeonato. Quem primeiro me procurou foi o senhor Alexi Portela. O último aconteceu hoje (ontem) pela manhã, quando deixamos quase tudo encaminhado e amanhã (hoje) assino. O contrato deve ser de três anos. O presidente Ederlane Amorim e a Antoniu’s Assessoria Esportiva estão tratando.
CB – Foi procurado pelo Bahia?
R – Empatamos por 0x0 em Conquista pelo quadrangular e o técnico Paulo Comelli me cumprimentou. Falou que, depois do campeonato, tinha interesse em que fosse ao Bahia. Apenas isto. O Vitória, sim, sempre mostrou interesse.
CB – O que aconteceu no último jogo quando vocês perderam por 5x0?
R – Faltou tranqüilidade, toque de bola, ficamos nervosos e entramos na catimba do Bahia. Não podíamos ser julgados somente pelo último jogo. Para um clube de três anos como profissional, terminar em 3º lugar é bastante honroso.
CB – Como foram os primeiros passos até chegar ao Vitória da Conquista?
R – Comecei na escolinha de Piolho (ex-atacante do Bahia na década de 70), quando tinha de 8 a 10 anos. Na mesma escolinha passaram Leandro Domingues e o seu irmão, o Kleiton. Nós disputamos juntos algumas competições.
Um dos destaques do Vitória da Conquista no Baianão é reforço do Vitória para o Brasileiro: o “curinga” Rafael, 24 anos. Depois de fazer nove gols no estadual, integrar a seleção eleita pela imprensa e ser escolhido como o “craque da torcida”, o ala/meia vai ser apresentado esta manhã, no Barradão. O Vitória comprou 80% dos direitos econômicos do atleta, além do federativo. O zagueiro Artur também interessa e pode ser anunciado ainda hoje.
O presidente do EC Vitória, Alexi Portela Júnior, é o principal responsável pela transferência. Ele lidera o grupo de investidores que efetuará o pagamento do atleta, cujo valor não foi revelado. O rubro-negro compromete-se a liberar para a equipe conquistense, que disputará a Série C, qualquer jogador que não esteja nos planos do técnico Vágner Mancini. Pode ser, por exemplo, o meia Narcisio, que disputou o estadual pela equipe do sudoeste baiano.
O interesse do Vitória em Rafael nasceu durante o campeonato. Alexi procurou o presidente Ederlane Amorim e também fez contato com jogador. O Vitória da Conquista pediu, inicialmente, R$500 mil, o Vitória fez a contraproposta de R$250 mil. O acerto, especula-se, ficou entre R$250 e R$300 mil. Rafael fará contrato de três anos.
O zagueiro Artur pode também ser contratado. Na conversa desta manhã, entre os presidentes Jorginho Sampaio e Ederlane Amorim, o assunto voltará à pauta. O Vitória quer o jogador de graça, mas o Conquista exige compensação financeira. O Leão também tentou o meia Kléber, porém Ederlane não aceitou.
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pingue-pongue/rafael
CORREIO DA BAHIA – O que significa jogar em time da Série A do Brasileiro?
RAFAEL – Muito contente! Mais por ter meu trabalho de campo reconhecido por todos: torcida e imprensa. Quero continuar humilde, pés nos chão e fazer de tudo para render no meu novo clube o futebol do Primeiro Passo.
CB - Entre os familiares, como foi a receptividade com a transferência?
R - Foi como presente do Dia das Mães. A minha mãe, dona Helenita, ficou contente, meu pai, José Ferreira da Cruz, vibrou, irmãos e também a noiva (Luana Raiane). São os mais novos torcedores do Vitória (risos). Criança, torci pelo Vasco, depois tomei simpatia pelo Primeiro Passo. O meu coração agora é Vitória, mas continuarei com admiração ao Vitória da Conquista pois foi quem me profissionalisou em 2006.
CB – Quando começou o interesse do Vitória?
R – Na metade do campeonato. Quem primeiro me procurou foi o senhor Alexi Portela. O último aconteceu hoje (ontem) pela manhã, quando deixamos quase tudo encaminhado e amanhã (hoje) assino. O contrato deve ser de três anos. O presidente Ederlane Amorim e a Antoniu’s Assessoria Esportiva estão tratando.
CB – Foi procurado pelo Bahia?
R – Empatamos por 0x0 em Conquista pelo quadrangular e o técnico Paulo Comelli me cumprimentou. Falou que, depois do campeonato, tinha interesse em que fosse ao Bahia. Apenas isto. O Vitória, sim, sempre mostrou interesse.
CB – O que aconteceu no último jogo quando vocês perderam por 5x0?
R – Faltou tranqüilidade, toque de bola, ficamos nervosos e entramos na catimba do Bahia. Não podíamos ser julgados somente pelo último jogo. Para um clube de três anos como profissional, terminar em 3º lugar é bastante honroso.
CB – Como foram os primeiros passos até chegar ao Vitória da Conquista?
R – Comecei na escolinha de Piolho (ex-atacante do Bahia na década de 70), quando tinha de 8 a 10 anos. Na mesma escolinha passaram Leandro Domingues e o seu irmão, o Kleiton. Nós disputamos juntos algumas competições.
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