Marta Erhardt, do A Tarde On Line
A proximidade da Páscoa acelera a rotina de trabalho de Débora Cruz. De olho na data festiva, ela resolveu vender ovos de chocolate para lucrar nesta época. A doceira, que já trabalha com bombons finos, tomou um curso para produzir ovos de chocolate e divulgou a notícia para os clientes.
“Coloquei um panfleto na porta de casa e também conto com a propaganda boca-a-boca dos clientes que já conhecem meu trabalho. Para quem não conhece, ofereço peças para degustação”. Débora diz que vai produzir cerca de 50 ovos de chocolate para a
Semana Santa. Os tamanhos variam de 250g a 1kg e há também doces em formato de coração. Já os preços vão de R$6 a R$18.
Como a concorrência na área é acirrada e as grandes redes de supermercado oferecem grande variedade de produtos, a doceira revela que investe em formatos diferenciados e decoração especial. “Procuro fazer coisas que os clientes não encontram no mercado. Todos os ovos são recheados com algum brinde, como bombons finos e brinquedos”.
Quem também vai ter muito trabalho a partir desta semana é a estudante universitária Daniela Matos. Com a experiência de um ano produzindo trufas, ela decidiu investir em ovos de chocolate. “Os clientes que já conhecem meu trabalho me cobraram e é mais uma fonte de dinheiro para mim”, conta a jovem, que começou a trabalhar com venda de doces depois que perdeu o emprego, no ano passado.
Além das cestas de trufas, ela vai incrementar as vendas com ovos de chocolate de 100g, 250g e 500g. Os preços variam de R$3 a R$13. Nesta semana, Daniela começa a produzir as peças que foram encomendadas, cerca de 40 no total. “Os ovos têm validade de 30 dias. Já a produção de ovos trufados (com recheio na própria casca de chocolate) fica para depois, já que a validade é de 10 dias”, explica.
Para conquistar o público e seguir com a atividade no ano que vem, Daniela aposta na qualidade e na diferenciação dos produtos. “Neste momento não busco a quantidade de pedidos. Prezo pela qualidade e pelo diferencial, como mensagens escritas nos ovos e decoração especial”, ressalta.
Buscar um diferencial é o melhor caminho para conquistar clientela, ensina o administrador Cláudio Carvajal. “É cada vez mais difícil concorrer com grandes redes de supermercados, que compram os produtos em grande escala e, com isso, conseguem preços mais baixos. A estratégia é diferenciar o produto. Se a pessoa não consegue vender mais barato, tem que agregar valor”.
Carvajal ressalta que o foco tem que estar no cliente. “É preciso saber o que o consumidor acredita ser um produto diferenciado e quanto ele está disposto a pagar por isso. Antes de começar o trabalho, os pequenos empreendedores devem ouvir os clientes, pedir sugestões e conhecer os interesses do seu público”, destaca.
Um diferencial apontado pelo administrador é a entrega em domicílio. “É bom porque o cliente não tem que sair de casa, se preocupar com a compra, nem pegar fila em supermercado. Talvez as pessoas estejam dispostas a pagar algo mais pela comodidade, mas é preciso mostrar o motivo daquele investimento”, destaca.
Além do diferencial apontado pelo administrador, a aposentada Marinalva Carvalho de Souza, que faz ovos de Páscoa há 20 anos, destaca que é importante atentar para a qualidade da matéria-prima, higiene do local de trabalho e o tratamento adequado ao cliente.
Apesar dos anos de experiência na área, a aposentada reclama da queda na procura pelas guloseimas. “Já produzi de 300 a 400 ovos nesta época do ano. Mas o volume de pedidos caiu muito. Fico muito triste com isso, porque é um dinheiro que ajuda a incrementar o que ganho com a aposentadoria”, lamenta.
A proximidade da Páscoa acelera a rotina de trabalho de Débora Cruz. De olho na data festiva, ela resolveu vender ovos de chocolate para lucrar nesta época. A doceira, que já trabalha com bombons finos, tomou um curso para produzir ovos de chocolate e divulgou a notícia para os clientes.
“Coloquei um panfleto na porta de casa e também conto com a propaganda boca-a-boca dos clientes que já conhecem meu trabalho. Para quem não conhece, ofereço peças para degustação”. Débora diz que vai produzir cerca de 50 ovos de chocolate para a
Semana Santa. Os tamanhos variam de 250g a 1kg e há também doces em formato de coração. Já os preços vão de R$6 a R$18.
Como a concorrência na área é acirrada e as grandes redes de supermercado oferecem grande variedade de produtos, a doceira revela que investe em formatos diferenciados e decoração especial. “Procuro fazer coisas que os clientes não encontram no mercado. Todos os ovos são recheados com algum brinde, como bombons finos e brinquedos”.
Quem também vai ter muito trabalho a partir desta semana é a estudante universitária Daniela Matos. Com a experiência de um ano produzindo trufas, ela decidiu investir em ovos de chocolate. “Os clientes que já conhecem meu trabalho me cobraram e é mais uma fonte de dinheiro para mim”, conta a jovem, que começou a trabalhar com venda de doces depois que perdeu o emprego, no ano passado.
Além das cestas de trufas, ela vai incrementar as vendas com ovos de chocolate de 100g, 250g e 500g. Os preços variam de R$3 a R$13. Nesta semana, Daniela começa a produzir as peças que foram encomendadas, cerca de 40 no total. “Os ovos têm validade de 30 dias. Já a produção de ovos trufados (com recheio na própria casca de chocolate) fica para depois, já que a validade é de 10 dias”, explica.
Para conquistar o público e seguir com a atividade no ano que vem, Daniela aposta na qualidade e na diferenciação dos produtos. “Neste momento não busco a quantidade de pedidos. Prezo pela qualidade e pelo diferencial, como mensagens escritas nos ovos e decoração especial”, ressalta.
Buscar um diferencial é o melhor caminho para conquistar clientela, ensina o administrador Cláudio Carvajal. “É cada vez mais difícil concorrer com grandes redes de supermercados, que compram os produtos em grande escala e, com isso, conseguem preços mais baixos. A estratégia é diferenciar o produto. Se a pessoa não consegue vender mais barato, tem que agregar valor”.
Carvajal ressalta que o foco tem que estar no cliente. “É preciso saber o que o consumidor acredita ser um produto diferenciado e quanto ele está disposto a pagar por isso. Antes de começar o trabalho, os pequenos empreendedores devem ouvir os clientes, pedir sugestões e conhecer os interesses do seu público”, destaca.
Um diferencial apontado pelo administrador é a entrega em domicílio. “É bom porque o cliente não tem que sair de casa, se preocupar com a compra, nem pegar fila em supermercado. Talvez as pessoas estejam dispostas a pagar algo mais pela comodidade, mas é preciso mostrar o motivo daquele investimento”, destaca.
Além do diferencial apontado pelo administrador, a aposentada Marinalva Carvalho de Souza, que faz ovos de Páscoa há 20 anos, destaca que é importante atentar para a qualidade da matéria-prima, higiene do local de trabalho e o tratamento adequado ao cliente.
Apesar dos anos de experiência na área, a aposentada reclama da queda na procura pelas guloseimas. “Já produzi de 300 a 400 ovos nesta época do ano. Mas o volume de pedidos caiu muito. Fico muito triste com isso, porque é um dinheiro que ajuda a incrementar o que ganho com a aposentadoria”, lamenta.
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