Conquista nova, sociedade nova.
O site É bala [Vitória da Conquista] traz um monte de informações sobre o que se passa na cidade. Poucas vezes o acessei, mas confesso estar arrependido por não tê-lo feito antes. Tudo bem, tudo bem. Os marxistas dirão que não estão nem aí prá ele [o site], pois o mesmo não passa de porta voz dos mexericos da burguesia local. Como não sou marxista nem revolucionário, acesso a ele sem nenhum remorso.
Na edição atual [18/10/209] há uma clara demonstração de que a cidade é outra. E, aviso aos navegantes: Aqueles que ainda estão colados na velha Vitória da Conquista façam urgentemente uma revisão dos seus conceitos. Vive-se outra cidade com outra sociedade e outras pessoas. Prá ser sincero, percebo aos poucos que nós, da velha guarda, estamos bem distantes do que está acontecendo.
Por isso, creio ser imperioso mencionar o empenho das novas lideranças femininas neste início de século. Pessoas como Valéria Vidigal (esposa de Giano Brito), Leda Nova (esposa de Alfredo Nova), Wilmária (esposa de Zé Maria Cayres), e outras empreendedoras e intelectuais dentre as quais se destacam Maria Emília, Heleusa Câmara, Rosália Celestina, Yara Damiana, Conceição Barros, Irma Lemos, Lúcia Rocha, Norma Eliete, Mariângela Borba, Polyana Policarpo, Isabel Góes dentre outras, contribuem para que nossa cidade não seja apenas um aglomerado de coisas e pessoas. Essas lideranças femininas trabalham incessantemente para que nossa sociedade esteja e seja marcada por aperfeiçoamentos do processo civilizatório em todas suas vertentes.
Isso mesmo. Cada uma dessas lideranças demarca sua presença na cidade confirmando com suas lutas ao que veio. Seja no campo empresarial, político, artístico, educacional, intelectual, religioso, científico e/ou social, há uma forte presença da atuação dessas mulheres. Isso é formidável. Conquista sempre teve mulheres muito fortes, basta mencionar Olívia Flores, Henriqueta Prates, Carmosina, Fulô do Panela, Sinhorinha Cairo, Laudicéia Gusmão, Melânia Gusmão (co-responsável pela instalação da 1ª Igreja batista na cidade), dona Zaza e outras que a cidade jamais esquece. Desde nossa fundação sempre tivemos mulheres importantes concorrendo para o desenvolvimento da cidade e região.
A propósito, convém lembrar que toda sociedade que se preza tem que ter mulheres no timão dos seus destinos. Vale lembrar Pernambuco de 1646. O que aconteceu nas proximidades de Recife naquele famoso 24 de abril? Os holandeses, nossos invasores, ao perceberem que estavam perdendo terreno em face das guerrilhas empreendidas pelos habitantes locais, acharam que estrategicamente melhor seria se refugiar em um lugarejo próximo a capital pernambucana. Primeiro para se refazer das perdas e, segundo, para traçar novas estratégias. Escolheram Tejucupapo. O local era indicado por se tratar de uma localidade próxima e depois porque sabiam que aos domingos não havia muitos homens, pois estes trabalhavam em feiras de outras localidades próximas. Deram-se mal.
As mulheres do vilarejo tendo à frente Maria Camarão, Maria Clara, Maria Quitéria e Joaquina empreenderam uma ardilosa (e ardente) composição misturando água quente, pimenta e outros ingredientes para enfrentar as tropas do almirante Lichthant com os seus 600 soldados. Não deu outra. Nossas conterrâneas juntas a outros homens e crianças de Tejucupapo venceram e a partir daquele momento os holandeses se convenceram terminantemente de que era hora para voltar à velha Batávia.
Voltando às nossas contemporâneas, diríamos que essas lideranças femininas de Vitória da Conquista são importantíssimas para o progresso, desenvolvimento, humanização, civilização e criação de uma sociedade cada dia mais justa e igualitária. Claro que isso é uma luta que não se faz de um dia para outro. Mas ninguém há de negar que o empenho dessas senhoras em busca de um mundo melhor tem contribuído de modo significativo para esse objetivo.
Em relação ao site É Bala assim como o de Norma Eliete, diria que eles são muito interessantes para observarmos que há uma nova geração social em nossa cidade. São jovens casais (muito bonitos e bem posicionados sócio e profissionalmente) e que, pelo menos em nossa avaliação, se tornarão em breve lideranças muito significativas em nosso meio. Como dizia o filósofo: Tudo muda. Tudo muda mesmo!
Para quem está ou ficou decepcionado com a informação de que há uma nova sociedade emergindo, fica triste não! A vida é assim mesmo. É necessária a renovação. Principalmente se esta sociedade se firmar de modo positivo. Saudações aos novos casais, às novas lideranças! E que eles tenham por Vitória da Conquista o mesmo amor que outras gerações do passado tiveram. Os velhos casais e importantes casais de outrora estão aos poucos indo embora. É triste, mas é verdade. Saudemos, pois, aos novos. É isso aí.
O site É bala [Vitória da Conquista] traz um monte de informações sobre o que se passa na cidade. Poucas vezes o acessei, mas confesso estar arrependido por não tê-lo feito antes. Tudo bem, tudo bem. Os marxistas dirão que não estão nem aí prá ele [o site], pois o mesmo não passa de porta voz dos mexericos da burguesia local. Como não sou marxista nem revolucionário, acesso a ele sem nenhum remorso.
Na edição atual [18/10/209] há uma clara demonstração de que a cidade é outra. E, aviso aos navegantes: Aqueles que ainda estão colados na velha Vitória da Conquista façam urgentemente uma revisão dos seus conceitos. Vive-se outra cidade com outra sociedade e outras pessoas. Prá ser sincero, percebo aos poucos que nós, da velha guarda, estamos bem distantes do que está acontecendo.
Por isso, creio ser imperioso mencionar o empenho das novas lideranças femininas neste início de século. Pessoas como Valéria Vidigal (esposa de Giano Brito), Leda Nova (esposa de Alfredo Nova), Wilmária (esposa de Zé Maria Cayres), e outras empreendedoras e intelectuais dentre as quais se destacam Maria Emília, Heleusa Câmara, Rosália Celestina, Yara Damiana, Conceição Barros, Irma Lemos, Lúcia Rocha, Norma Eliete, Mariângela Borba, Polyana Policarpo, Isabel Góes dentre outras, contribuem para que nossa cidade não seja apenas um aglomerado de coisas e pessoas. Essas lideranças femininas trabalham incessantemente para que nossa sociedade esteja e seja marcada por aperfeiçoamentos do processo civilizatório em todas suas vertentes.
Isso mesmo. Cada uma dessas lideranças demarca sua presença na cidade confirmando com suas lutas ao que veio. Seja no campo empresarial, político, artístico, educacional, intelectual, religioso, científico e/ou social, há uma forte presença da atuação dessas mulheres. Isso é formidável. Conquista sempre teve mulheres muito fortes, basta mencionar Olívia Flores, Henriqueta Prates, Carmosina, Fulô do Panela, Sinhorinha Cairo, Laudicéia Gusmão, Melânia Gusmão (co-responsável pela instalação da 1ª Igreja batista na cidade), dona Zaza e outras que a cidade jamais esquece. Desde nossa fundação sempre tivemos mulheres importantes concorrendo para o desenvolvimento da cidade e região.
A propósito, convém lembrar que toda sociedade que se preza tem que ter mulheres no timão dos seus destinos. Vale lembrar Pernambuco de 1646. O que aconteceu nas proximidades de Recife naquele famoso 24 de abril? Os holandeses, nossos invasores, ao perceberem que estavam perdendo terreno em face das guerrilhas empreendidas pelos habitantes locais, acharam que estrategicamente melhor seria se refugiar em um lugarejo próximo a capital pernambucana. Primeiro para se refazer das perdas e, segundo, para traçar novas estratégias. Escolheram Tejucupapo. O local era indicado por se tratar de uma localidade próxima e depois porque sabiam que aos domingos não havia muitos homens, pois estes trabalhavam em feiras de outras localidades próximas. Deram-se mal.
As mulheres do vilarejo tendo à frente Maria Camarão, Maria Clara, Maria Quitéria e Joaquina empreenderam uma ardilosa (e ardente) composição misturando água quente, pimenta e outros ingredientes para enfrentar as tropas do almirante Lichthant com os seus 600 soldados. Não deu outra. Nossas conterrâneas juntas a outros homens e crianças de Tejucupapo venceram e a partir daquele momento os holandeses se convenceram terminantemente de que era hora para voltar à velha Batávia.
Voltando às nossas contemporâneas, diríamos que essas lideranças femininas de Vitória da Conquista são importantíssimas para o progresso, desenvolvimento, humanização, civilização e criação de uma sociedade cada dia mais justa e igualitária. Claro que isso é uma luta que não se faz de um dia para outro. Mas ninguém há de negar que o empenho dessas senhoras em busca de um mundo melhor tem contribuído de modo significativo para esse objetivo.
Em relação ao site É Bala assim como o de Norma Eliete, diria que eles são muito interessantes para observarmos que há uma nova geração social em nossa cidade. São jovens casais (muito bonitos e bem posicionados sócio e profissionalmente) e que, pelo menos em nossa avaliação, se tornarão em breve lideranças muito significativas em nosso meio. Como dizia o filósofo: Tudo muda. Tudo muda mesmo!
Para quem está ou ficou decepcionado com a informação de que há uma nova sociedade emergindo, fica triste não! A vida é assim mesmo. É necessária a renovação. Principalmente se esta sociedade se firmar de modo positivo. Saudações aos novos casais, às novas lideranças! E que eles tenham por Vitória da Conquista o mesmo amor que outras gerações do passado tiveram. Os velhos casais e importantes casais de outrora estão aos poucos indo embora. É triste, mas é verdade. Saudemos, pois, aos novos. É isso aí.
Um comentário:
Nobre Paulo Pires
O homem é resultado dos ensinamentos diversos de diversas pessoas. Ter sido seu aluno foi muito mais que aprender as teorias dos livros, foi aprender valores que forjam o caráter! Mais uma vez obrigado pelo imensurável! Que Deus te abençoe sempre!!!
Italo Brito
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