Em verdade, que sob o tema eleição, poucas são as pessoas que conseguem alcançar e decifrar o que se escondem nos recônditos da alma de um candidato, os eleitores se apaixonam por um candidato, e, a respeito desses ou daquele candidato não admitem qualquer contra-informação que lhe venha esclarecer o que, por vezes, é a verdade incontestável a respeito desses; preferem, outrossim, acreditar que o que se fala do seu candidato é pura calúnia, e que em nada deve alterar o seu pensamento a respeito do seu candidato. É verdade, que em períodos de eleições as maledicências correm soltas e, por isso mesmo, devem ser ignoradas.
No Blog do Anderson, me chamou atenção, um recado postado por uma pessoa que se identificou como sendo “Nina”. A Nina refutava alguém que, falava das intenções abandonistas do Guilherme em deixar a chefia do executivo municipal, para novamente se candidatar ao Congresso Nacional. Achei muito simplista o entendimento da blogueira, quando ela disse que o Guilherme não abandonou Conquista coisa nenhuma, e sim, ele teve que ir ocupar um cargo de deputado federal, pois, ele foi eleito. A maneira como a Nina colocou a eleição do Guilherme para deputado, pareceu que o prefeito conquistense foi obrigado a fazê-lo, sendo, portanto, independente da vontade do Guilherme; ficando assim entendido, como uma eleição compulsória, não podendo se esquivar. Mas, não foi isso que aconteceu.
Realmente, o nosso simplismo ou mesmo o nosso cretinismo nos fazem pensar e agir assim. Quando nós elegemos um candidato a prefeito, a governador ou mesmo a presidente, nós o fazemos em regra, pela pessoa do candidato ou mesmo do partido, não nos preocupamos com o companheiro de chapa, ou seja, com o vice. Se fossemos analisar o vice na chapa, - que é um acessório – talvez não votássemos no candidato principal, haja vista, a probabilidade de a qualquer momento este vir a ocupar definitivamente o cargo, para o qual elegemos outra pessoa. Tenho certeza que, se isso fosse dito aos eleitores conquistenses quando da reeleição do Guilherme Menezes para prefeito conquistense, que ele teria o interesse de se candidatar a deputado federal nas eleições que se sucederiam, eles, os eleitores teriam olhado para o Zé Raimundo como futuro prefeito, e com certeza rejeitariam a proposta.
Agora, novamente, o povo conquistense voltou a eleger o Guilherme Menezes para um mandato que eles acreditam ser de quatro anos. O candidato vitorioso não deixou qualquer sinal de que pretenda novamente deixar Conquista para se candidatar a deputado novamente, isto posto, deve ficar patente, que para o cargo de Senador, nem pensar, pois, o governador Jacques Wagner, com certeza, já tem em mente um nome mais adequado e afinado aos seus interesses para o senado, e neste quesito, não há que se perquerir, se o interesse de Jacques vai ou não colidir com o interesse do partido, haja vista, o partido na Bahia não ter ganhado nem para garantir a sua própria “cesta básica”.
Quanto a Nina, a blogueira, ela tem que entender que, se o Guilherme resolver colocar novamente o seu nome para deputado federal enquanto estiver no comando da prefeitura municipal conquistense, que ela, juntamente com toda população conquistense diga um rotundo não nas urnas, não o elegendo novamente deputado, para que ele complete o tão almejado novo mandato ao executivo municipal conquistense, afinal, os conquistenses não se esbofetearam e se descabelaram para em menos de dois anos verem novo prefeito da cidade uma pessoa que eles não tiveram a mínima intenção de votarem, e, se uma pessoa saiu nessa condição em chapa majoritária como vice, é certo, que não teria conseguido se eleger se tivesse saído candidato a prefeito, portanto, como vice deve encerrar o seu mandato.
Francisco Silva Filho
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Divagando & Katilografando
Ingenuidade do Eleitor
O tema eleição é, e sempre será assunto corrente entre os cidadãos de uma comunidade, de uma nação, de povo em geral. Mesmo, tendo já passado as eleições municipais, muito ainda há que se falar; todavia, nada que mude o que foi depositado nas urnas, afinal, a vontade popular há que ser respeitada, mesmo aquelas decisões que correm sob júdice, como é o caso, da eleição em Londrina no Paraná, onde o Ministério Público tenta ainda impugnar a eleição do Antonio Belinatti.
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Um comentário:
Inteligência todo mundo tem. Agora talento é qualidade de poucos. Sinto-me envaidecido quanto abro o blog e deparo com os artigos do Francisco. Tava na hora de voltar!
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