No último dia 12 de outubro, a cidade de Tanhaçu, distante 130 Km de Vitória da Conquista, teve um dia diferente e de certa forma assustador. Por volta do meio dia, a agência do Banco do Brasil incendiou-se e o prédio foi totalmente destruído sem que nada pudesse ser feito para impedir, já que a cidade de 21 mil habitantes (IBGE 2006) não possui uma unidade do Corpo de Bombeiros. A tragédia poderia ter sido maior, já que a agência funcionava ao lado de um hotel, que teve suas paredes atingidas, mas sem passar para seu interior.
No incêndio tudo foi perdido: equipamentos, documentos... Não ficou pedra sobre pedra. Mas e o dia seguinte. Como o município está sendo atendido?
Em uma reportagem realizada em Tanhaçu, O PIQUETE BANCÁRIO verificou que a situação é de completa desordem, aliás, podemos afirmar que a palavra para definir as condições do BB naquele município é CAOS.
Terminais funcionam precariamente.
A agência foi instalada precariamente em uma sala do prédio da Prefeitura Municipal, onde já funcionou a Câmara de Vereadores. Os dez funcionários (8 efetivos e 2 contratados) se superam para atender, dentro do possível aos clientes, mas tudo de forma rudimentar. Existem apenas três computadores, dois dos quais não conseguem permanecer on line por muito tempo e o outro às vezes não funciona. São dois terminais de auto atendimento, sendo que um apresenta defeitos constantes ficando quase que inutilizado e o outro saindo do ar diversas vezes ao dia.
A alta temperatura do município nesta época do ano trás outro desconforto. O calor é muito grande dentro da sala, que tem duas janelas laterais que ficam sempre abertas - porém, não resolvem o problema de circulação - e um equipamento obsoleto de ar condicionado, que não consegue refrigerar o local. A sala tem uma porta que dá acesso aos demais compartimentos da prefeitura, que durante o expediente fica aberta devido ao forte calor e bloqueada apenas por algumas cadeiras colocadas no local.
Até mesa de bar está sendo utilizada no BB Tanhaçu.
Não existem móveis adequados e um dos computadores está colocado em uma mesa de bar. Documentos estão espalhados pelo chão, empilhados. É um Deus nos acuda.
Os clientes também estão impedidos de movimentar suas contas através de cheques, já que devido a falta de segurança não há funcionamento de caixas.
Mas o pior é saber que a solução para tudo isso não está tão próxima. Trabalhando a passo de tartaruga, o banco não iniciou sequer a adaptação do prédio que foi alugado para a instalação da agência. Além disso, a construção da nova ainda passará por todo o processo burocrático, licitação, etc., devendo demorar vários meses até a execução da obra.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, Delson Coêlho, “é preciso que a diretoria e os órgãos regionais do banco tomem a decisão de acelerar esse processo, porque os colegas bancários não podem ficar expostos às péssimas condições de trabalho por tempo indefinido, correndo riscos constantemente, já que o local onde está instalado o banco hoje é precário e sem a menor condição de segurança”.
Júnior Patente
ascom@bancarios.com.br
No incêndio tudo foi perdido: equipamentos, documentos... Não ficou pedra sobre pedra. Mas e o dia seguinte. Como o município está sendo atendido?
Em uma reportagem realizada em Tanhaçu, O PIQUETE BANCÁRIO verificou que a situação é de completa desordem, aliás, podemos afirmar que a palavra para definir as condições do BB naquele município é CAOS.
Terminais funcionam precariamente.
A agência foi instalada precariamente em uma sala do prédio da Prefeitura Municipal, onde já funcionou a Câmara de Vereadores. Os dez funcionários (8 efetivos e 2 contratados) se superam para atender, dentro do possível aos clientes, mas tudo de forma rudimentar. Existem apenas três computadores, dois dos quais não conseguem permanecer on line por muito tempo e o outro às vezes não funciona. São dois terminais de auto atendimento, sendo que um apresenta defeitos constantes ficando quase que inutilizado e o outro saindo do ar diversas vezes ao dia.
A alta temperatura do município nesta época do ano trás outro desconforto. O calor é muito grande dentro da sala, que tem duas janelas laterais que ficam sempre abertas - porém, não resolvem o problema de circulação - e um equipamento obsoleto de ar condicionado, que não consegue refrigerar o local. A sala tem uma porta que dá acesso aos demais compartimentos da prefeitura, que durante o expediente fica aberta devido ao forte calor e bloqueada apenas por algumas cadeiras colocadas no local.
Até mesa de bar está sendo utilizada no BB Tanhaçu.
Não existem móveis adequados e um dos computadores está colocado em uma mesa de bar. Documentos estão espalhados pelo chão, empilhados. É um Deus nos acuda.
Os clientes também estão impedidos de movimentar suas contas através de cheques, já que devido a falta de segurança não há funcionamento de caixas.
Mas o pior é saber que a solução para tudo isso não está tão próxima. Trabalhando a passo de tartaruga, o banco não iniciou sequer a adaptação do prédio que foi alugado para a instalação da agência. Além disso, a construção da nova ainda passará por todo o processo burocrático, licitação, etc., devendo demorar vários meses até a execução da obra.
Para o presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região, Delson Coêlho, “é preciso que a diretoria e os órgãos regionais do banco tomem a decisão de acelerar esse processo, porque os colegas bancários não podem ficar expostos às péssimas condições de trabalho por tempo indefinido, correndo riscos constantemente, já que o local onde está instalado o banco hoje é precário e sem a menor condição de segurança”.
Júnior Patente
ascom@bancarios.com.br
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