Maciel Júnior, Radialista e Jornalista esportivo da Rádio Transamérica
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Por Müller Leandro, do Revertério.
A profissão de jornalista é sem dúvida marcada por percalços e dificuldades, salários ruins em sua maioria além da dificuldade de manter a empresa de notícias “viva”. Talvez não haja área do jornalismo tão sujeita a intempéries quanto à cobertura de esportes. O profissional enfrenta o preconceito, tanto o preconceito dos próprios colegas, que a consideram como uma editoria menos importante, quanto do público que costuma taxar o comentarista ou jornalista esportivo de “palpiteiro”.
No Brasil, bem como em Vitória da Conquista o jornalismo esportivo foca suas pautas, sobretudo no futebol. É sabido que a cidade possui um time na primeira divisão do campeonato baiano, de modo que nos interessa saber qual é a importância dada dessa área jornalística para o público e para quem faz o jornalismo esportivo e quais são as dificuldades de se fazer este tipo de trabalho aqui em nossa região.
Recentemente um grupo de alunos da Universidade Estadual da Bahia (UESB) fez uma pesquisa sobre o tema, e a partir dos dados foi possível chegar a algumas constatações. Foram 100 pessoas entrevistadas, entre elas estudantes, taxistas, professores, além de dois jornalistas da área. A pesquisa foi realizada de 20 a 26 de julho, pelas ruas de Vitória da Conquista.
56% dos entrevistados acham essencial o jornalismo esportivo em Vitória da Conquista, 36% relevante e 8% insignificante. Além disso, 68% das pessoas consideram a editoria de esportes um entretenimento. O jornalismo esportivo é importante, no entanto é necessário frisar que sua importância não se dá apenas pelas tiradas engraçadas de jornalistas como Tadeu Schtmit e pela diversão que proporciona. Os esportes dependem muito deste tipo de jornalismo, porque a divulgação das competições e as reportagens sobre os atletas atraem o público, que por sua vez atraem os patrocinadores, que geram receitas para tornar essa produção jornalística viável. Perguntados se o noticiário de esportes se limitava ao futebol 56 % responderam que sim.
É certo que o esporte é importante tanto culturalmente, como socialmente, sem falar agora de fins lucrativos. O desvalorizado e esquecido esporte amador, também necessita de espaço para se mostrar, entretanto muitas vezes não é contemplado nos meios comunicacionais. Segundo Maciel Júnior, jornalista e locutor da rádio transamérica em Vitória da Conquista, afirmou que o espaço para o esporte amador está aberto na emissora, no entanto não dá pra trabalhar somente com o amador: “Por parte da rádio Transamérica, a gente fica aguardando as informações, pois não temos uma equipe grande, mas qualquer evento que aconteça seja Futebol de várzea, seja Judô, Karatê, a gente tem um espaço totalmente aberto na programação da rádio”.
Ele também confirmou que o futebol é quem sustenta o jornalismo esportivo tanto em nosso país como na nossa cidade: “Pois é, aqui no Brasil, jornalismo esportivo é sinônimo de futebol. Um exemplo claro disso é a Revista Placar que é dedicada exclusivamente ao futebol e tem 39 anos de estrada. Para outros esportes conseguirem conquistar espaço na mídia é essencial que haja um comprometimento das autoridades públicas, primeiramente, para, após isso, se avançar à iniciativa privada. Até mesmo o vôlei, que tem vitórias incríveis na história recente, foi afetado por isso com o fechamento de times tradicionais aqui do Brasil. É muito difícil os esportes conseguirem um espaço parecido com o espaço que é dedicado ao futebol.”
Maciel ainda divagou sobre esse dilema do jornalismo que é trabalhar com o interesse dos espectadores, posto que o programa da rádio “Jornada Esportiva” teve que se limitar agora a edições semanais, com o término do campeonato baiano de futebol, em que o principal clube da cidade o Vitória da Conquista participou.
Ficam evidentes as dificuldades do Jornalismo Esportivo por aqui, é preciso investimento nos esportes, para só assim haver interesse do público e se tornar possível a sobrevivência autônoma das editoriais de esportes dos meios jornalísticos. Há também o curto espaço de que dispõe o próprio meio esportivo no Jornalismo daqui, que só teve um crescimento significativo após o clube Vitória da Conquista figurar entre os primeiros no cenário baiano.
No Brasil, bem como em Vitória da Conquista o jornalismo esportivo foca suas pautas, sobretudo no futebol. É sabido que a cidade possui um time na primeira divisão do campeonato baiano, de modo que nos interessa saber qual é a importância dada dessa área jornalística para o público e para quem faz o jornalismo esportivo e quais são as dificuldades de se fazer este tipo de trabalho aqui em nossa região.
Recentemente um grupo de alunos da Universidade Estadual da Bahia (UESB) fez uma pesquisa sobre o tema, e a partir dos dados foi possível chegar a algumas constatações. Foram 100 pessoas entrevistadas, entre elas estudantes, taxistas, professores, além de dois jornalistas da área. A pesquisa foi realizada de 20 a 26 de julho, pelas ruas de Vitória da Conquista.
56% dos entrevistados acham essencial o jornalismo esportivo em Vitória da Conquista, 36% relevante e 8% insignificante. Além disso, 68% das pessoas consideram a editoria de esportes um entretenimento. O jornalismo esportivo é importante, no entanto é necessário frisar que sua importância não se dá apenas pelas tiradas engraçadas de jornalistas como Tadeu Schtmit e pela diversão que proporciona. Os esportes dependem muito deste tipo de jornalismo, porque a divulgação das competições e as reportagens sobre os atletas atraem o público, que por sua vez atraem os patrocinadores, que geram receitas para tornar essa produção jornalística viável. Perguntados se o noticiário de esportes se limitava ao futebol 56 % responderam que sim.
É certo que o esporte é importante tanto culturalmente, como socialmente, sem falar agora de fins lucrativos. O desvalorizado e esquecido esporte amador, também necessita de espaço para se mostrar, entretanto muitas vezes não é contemplado nos meios comunicacionais. Segundo Maciel Júnior, jornalista e locutor da rádio transamérica em Vitória da Conquista, afirmou que o espaço para o esporte amador está aberto na emissora, no entanto não dá pra trabalhar somente com o amador: “Por parte da rádio Transamérica, a gente fica aguardando as informações, pois não temos uma equipe grande, mas qualquer evento que aconteça seja Futebol de várzea, seja Judô, Karatê, a gente tem um espaço totalmente aberto na programação da rádio”.
Ele também confirmou que o futebol é quem sustenta o jornalismo esportivo tanto em nosso país como na nossa cidade: “Pois é, aqui no Brasil, jornalismo esportivo é sinônimo de futebol. Um exemplo claro disso é a Revista Placar que é dedicada exclusivamente ao futebol e tem 39 anos de estrada. Para outros esportes conseguirem conquistar espaço na mídia é essencial que haja um comprometimento das autoridades públicas, primeiramente, para, após isso, se avançar à iniciativa privada. Até mesmo o vôlei, que tem vitórias incríveis na história recente, foi afetado por isso com o fechamento de times tradicionais aqui do Brasil. É muito difícil os esportes conseguirem um espaço parecido com o espaço que é dedicado ao futebol.”
Maciel ainda divagou sobre esse dilema do jornalismo que é trabalhar com o interesse dos espectadores, posto que o programa da rádio “Jornada Esportiva” teve que se limitar agora a edições semanais, com o término do campeonato baiano de futebol, em que o principal clube da cidade o Vitória da Conquista participou.
Ficam evidentes as dificuldades do Jornalismo Esportivo por aqui, é preciso investimento nos esportes, para só assim haver interesse do público e se tornar possível a sobrevivência autônoma das editoriais de esportes dos meios jornalísticos. Há também o curto espaço de que dispõe o próprio meio esportivo no Jornalismo daqui, que só teve um crescimento significativo após o clube Vitória da Conquista figurar entre os primeiros no cenário baiano.
Um comentário:
olá maciel junior sou sua fan
gostaria que vc dessi um alo para o povo de batipá que curte o seu trabalho.
moro em são paulo + quando viajo para a bahia eu gosto de hovir vc
UM GRANDE ABRAÇOS PARA TODOS VCS
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