Os ovos de chocolate para a Páscoa deste ano estão mais caros. A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) anunciou, na semana passada, em São Paulo, um aumento médio de 8% no preço dos ovos de chocolate em relação ao ano passado.
Segundo os produtores, o reajuste é inferior aos que sofreram os insumos e matéria prima, como o cacau, leite e açúcar, que subiram em índices acima da inflação média no ano passado.
Enquanto a inflação girou em torno de 7%, a commodittie cacau subiu 26% entre os meses de agosto e dezembro, quando foram feitas as compras para a Páscoa de 2009. O dólar, que rege os preços das matérias primas, também registrou alta de 11% neste mesmo período.
“Este ano, o mercado se adequou e, dentro das projeções de mercado, o preço está mais em conta do que prevíamos”, afirma o diretor comercial da Perini, Roberto Adami. De acordo com ele, os produtores definiram os preços utilizando critérios abaixo dos reajustes do período.
Ainda assim, o setor projetou aumento de 4,8% na produção deste ano. Apesar de os produtores negarem os impactos da crise, a estimativa é inferior aos 7% a mais produzidos em 2008. "Até agora, não sentimos efeitos da crise. O que fizemos foi monitorar o mercado, ainda assim, o setor de chocolate vem registrando crescimento nos últimos meses", comentou o vice-presidente da Abicab, Luis Felipe Rego.
Ele apresentou dados da consultoria Nielsen que mostram crescimento 5% no volume de vendas de chocolate e de 11% no faturamento do setor entre os meses de dezembro de 2008 e janeiro de 2009. O Nordeste representa cerca de 5% do mercado nacional de chocolates. Neste cenário, o maior consumidor é a Bahia, seguido de Pernambuco e Ceará.
VENDAS EM ALTA – " Registra mos recordes de venda neste verão, a demanda foi tão grande que precisamos atrasar a produção para a Páscoa para conseguirmos atender aos pedidos.
Além disso, precisamos ampliar a nossa loja de fábrica para atender à demanda", comenta Hans Schaeppi, da Chocolate Caseiro de Ilhéus. No último mês, a loja, em Ilhéus, recebeu aproximadamente 15 mil visitantes e, para a Páscoa, a expectativa é manter a mesma média. A empresa intensificou a produção e deve fabricar uma tonelada a mais de chocolate em relação a 2008.
"O Nordeste possui uma demanda reprimida muito grande, por isso focamos nossa produção nos mercados da Bahia ao Maranhão", informa o empresário baiano, Manoel Chaves Neto, da Duffy Chocolates. Para esta Páscoa, a Duffy reduziu a quantidade de chocolate produzido, para atender à restrição de mercado.
"Em 2008, distribuímos para todo o Brasil. Agora, vamos atender a todas as grandes redes, mas apenas no Nordeste", justificou o empresário.
Para o período de Páscoa, a Duffy contratou 150 funcionários temporários em sua linha de produção e a meta é contratar outros 130 para a promoção de vendas em abril. "São empregos temporários, mas refletem que o mercado está aquecido mesmo com o período de crise internacional", afirma Manoel Neto. De acordo com a Abicab, no Brasil, a Páscoa de 2009 deve gerar cerca de 25 mil empregos temporários diretos, sendo 7,5 mil nas linhas de produção e 17,5 mil nos pontos de venda.
A Lacta, empresa líder do mercado, também aposta no investimento em mercados emergentes como uma boa saída para a crise.
Por isso, a Kraf Foods, empresa controladora da marca brasileira, manteve todos os investimentos previstos para o Brasil, mesmo depois da crise: US$ 50 milhões para aumentar a capacidade de produção de chocolate no Brasil e para a construção de uma nova unidade de produção no Nordeste. “Nós mantemos um otimismo consciente em relação à crise mundial”, afirma o diretor de assuntos coorporativos da Lacta, Fabio Acerbi.
O faturamento das empresas de chocolate, segundo a Associação dos Fabricantes, deve atingir R$ 828 milhões na Páscoa de 2009. Este número é 7,9% maior que o valor registrado no ano passado, R$ 767 milhões, quando o mercado estava aquecido.
Ainda assim, empresas apostam em estratégias, como a realização de promoções e sorteios.
Segundo os produtores, o reajuste é inferior aos que sofreram os insumos e matéria prima, como o cacau, leite e açúcar, que subiram em índices acima da inflação média no ano passado.
Enquanto a inflação girou em torno de 7%, a commodittie cacau subiu 26% entre os meses de agosto e dezembro, quando foram feitas as compras para a Páscoa de 2009. O dólar, que rege os preços das matérias primas, também registrou alta de 11% neste mesmo período.
“Este ano, o mercado se adequou e, dentro das projeções de mercado, o preço está mais em conta do que prevíamos”, afirma o diretor comercial da Perini, Roberto Adami. De acordo com ele, os produtores definiram os preços utilizando critérios abaixo dos reajustes do período.
Ainda assim, o setor projetou aumento de 4,8% na produção deste ano. Apesar de os produtores negarem os impactos da crise, a estimativa é inferior aos 7% a mais produzidos em 2008. "Até agora, não sentimos efeitos da crise. O que fizemos foi monitorar o mercado, ainda assim, o setor de chocolate vem registrando crescimento nos últimos meses", comentou o vice-presidente da Abicab, Luis Felipe Rego.
Ele apresentou dados da consultoria Nielsen que mostram crescimento 5% no volume de vendas de chocolate e de 11% no faturamento do setor entre os meses de dezembro de 2008 e janeiro de 2009. O Nordeste representa cerca de 5% do mercado nacional de chocolates. Neste cenário, o maior consumidor é a Bahia, seguido de Pernambuco e Ceará.
VENDAS EM ALTA – " Registra mos recordes de venda neste verão, a demanda foi tão grande que precisamos atrasar a produção para a Páscoa para conseguirmos atender aos pedidos.
Além disso, precisamos ampliar a nossa loja de fábrica para atender à demanda", comenta Hans Schaeppi, da Chocolate Caseiro de Ilhéus. No último mês, a loja, em Ilhéus, recebeu aproximadamente 15 mil visitantes e, para a Páscoa, a expectativa é manter a mesma média. A empresa intensificou a produção e deve fabricar uma tonelada a mais de chocolate em relação a 2008.
"O Nordeste possui uma demanda reprimida muito grande, por isso focamos nossa produção nos mercados da Bahia ao Maranhão", informa o empresário baiano, Manoel Chaves Neto, da Duffy Chocolates. Para esta Páscoa, a Duffy reduziu a quantidade de chocolate produzido, para atender à restrição de mercado.
"Em 2008, distribuímos para todo o Brasil. Agora, vamos atender a todas as grandes redes, mas apenas no Nordeste", justificou o empresário.
Para o período de Páscoa, a Duffy contratou 150 funcionários temporários em sua linha de produção e a meta é contratar outros 130 para a promoção de vendas em abril. "São empregos temporários, mas refletem que o mercado está aquecido mesmo com o período de crise internacional", afirma Manoel Neto. De acordo com a Abicab, no Brasil, a Páscoa de 2009 deve gerar cerca de 25 mil empregos temporários diretos, sendo 7,5 mil nas linhas de produção e 17,5 mil nos pontos de venda.
A Lacta, empresa líder do mercado, também aposta no investimento em mercados emergentes como uma boa saída para a crise.
Por isso, a Kraf Foods, empresa controladora da marca brasileira, manteve todos os investimentos previstos para o Brasil, mesmo depois da crise: US$ 50 milhões para aumentar a capacidade de produção de chocolate no Brasil e para a construção de uma nova unidade de produção no Nordeste. “Nós mantemos um otimismo consciente em relação à crise mundial”, afirma o diretor de assuntos coorporativos da Lacta, Fabio Acerbi.
O faturamento das empresas de chocolate, segundo a Associação dos Fabricantes, deve atingir R$ 828 milhões na Páscoa de 2009. Este número é 7,9% maior que o valor registrado no ano passado, R$ 767 milhões, quando o mercado estava aquecido.
Ainda assim, empresas apostam em estratégias, como a realização de promoções e sorteios.
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